sexta-feira, 8 de junho de 2007



Aprovado Piso Regional com aumento de 5,98%
No plenário da Assembléia Legislativa do Estado, após uma tumultuada tarde de votações, foi aprovado o reajuste do salário mínimo regional em 5,98%. Com 29 votos a favor e 25 contrários ao reajuste, os deputados tiveram a árdua tarefa de decidir entre o que pediam os trabalhadores, que lotaram o local, e os empresários, que apontavam diversas razões para que o piso regional não onerasse o setor terciário gaúcho, causando, em alguns casos, demissões e fechamento de portas.


O índice de 5,98% foi definido através de emenda encaminhada pelo deputado Adilson Troca (PSDB). Com isso, alteram-se as quatro faixas de pisos que regulam os salários de várias categorias gaúchas. As faixas salariais ficaram definidas em: faixa um - R$ 430,23; faixa dois - R$ 440,17; faixa três - R$ 450,09; faixa quatro - R$ 468,28. Com este índice, o RS continua a ter o maior piso entre os outros quatro estados que também o possuem.


O valor acabou ficando em um meio termo do defendido pelo governo do estado, que queria 3,3%, e ainda abaixo do que sugeria a emenda do deputado Giovani Cherini (PDT-RS), que estipulava um reajuste de 8,57%. “Se continuarmos baixando o piso regional, daqui a pouco ele não terá motivo para existir”, ironizou o deputado em seu discurso.


O Sistema Fecomércio-RS, que sempre defendeu uma proposta de aumento em 3,3%, recebeu o novo percentual com algumas ressalvas, pois entende que caberá aos empresários sustentar a diferença estipulada. Durante todo o dia uma comitiva da instituição esteve na Assembléia Legislativa para acompanhar a votação. Os vices-presidentes presentes procuravam argumentar com os deputados as dificuldades de se pagar um aumento desproporcional à realidade gaúcha.


O presidente em exercício do Sistema Fecomércio-RS, Moacyr Schukster, recebeu a notícia do valor aprovado com resignação. “Embora o ajuste de 5,98% seja menor do que o aumento do mínimo nacional, os empresários ainda terão um valor impactante dentro de suas despesas”, argumentou. Segundo o dirigente, os trabalhadores não terão nenhum tipo de prejuízo ou atraso no recebimento do pagamento com novos valores, e afirmou que todas as normas trabalhistas serão cumpridas para que o correto procedimento seja seguido.


Fonte: Fecomércio.
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