segunda-feira, 2 de março de 2009

A morte da Web 2.0



 
 

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via Revolução Etc de Henrique Costa Pereira em 22/02/09

Introdução

Lembro-me de um episódio dos Simpsons no qual o Bart, sem querer e de forma espontânea, fala algo idiota e engraçado para aquele momento e que fez todo mundo rir. Os barões da mídia que viram a situação logo pensaram que poderiam ganhar algum dinheiro. Espertos! A "mídia" representada, se não me engano pelos mesmos empresários do palhaço Krusty, resolveu fazer Bart falar aquela porcaria em todos os programas de auditório, repetidamente e repetidamente. O garoto ficou "famoso" com a "performance" até os risos acabarem. A graça acabou e Bart Simpson voltou a ser o que sempre foi, um garoto comum. Quem está lendo este texto nunca viu algum hit ou banda fazer sucesso estrondoso, daqueles que você se pergunta por que as pessoas gostam tanto daquilo, desaparecer sem deixar rastros?

A morte da Web 2.0

Só hoje eu li este texto do TechCrunch chamado "The death of 'Web 2.0′", publicado no dia 14 de fevereiro, quase duas semanas antes deste post. Apesar de seu foco ser sobre a queda do termo web 2.0, eu vou mais longe e o levo para o lado de "nunca significou nada". O episódio dos Simpsons, na minha opinião, ilustra perfeitamente essa situação.

Lendo este texto que escrevi há mais de um ano, percebo que seu conteúdo ainda é extremamente atual. Outro igualmente acertivo de pouco mais de 3 anos chama-se Web 2.0 Não significa nada. Me desculpe!.

Por mais que eu pareça provocativo, na verdade eu não sou. Pelo menos não é minha intenção. Por estar em contato com agências, profissionais de marketing e empresas de comunicação, percebo que a sociedade caminha em torno de coisas sem sentido, valorizadas e difundidas por pessoas que conseguiram ter influência suficiente na sociedade. Claro que nem tudo funciona assim, mas olhe na capa do G1 e me fale qual a porcentagem dos destaques na capa mereciam se chamados de "notícia" de verdade? Do consumo as idéias prontas. Cabe aos espertos explorar e fazer algum dinheiro. Essas "mentiras" da comunicação é um reflexo da própria sociedade. Da esquizofrenia dos franceses a web 2.0, estamos cercados dos significados inócuos que nós mesmos construímos e aceitamos.

O fato é que web 2.0 foi vendido como uma "coisa", que se olhar de perto verá que é vazia. E estamos falando de tecnologia e não de poposudas. Muitos quiseram colocar redes sociais, comentários, colaboração e AJAX em coisas que não tinha esse foco. Só porque era moda. AJAX por exemplo, é javascript. Aqueles que construíram sites de conteúdo inteiros usando AJAX porque acharam que era "cool" ou "web 2.0″, tiveram que refazê-lo inteiro se não quisessem ficar sem os visitantes dos resultados orgânicos do Google. Tiro no pé 2.0.

De qualquer maneira meus parabéns para quem conseguiu e ainda consegue ganhar dinheiro por trás do termo web 2.0. E não estou sendo cínico, eu realmente admiro quem consegue fazer grana com coisas abstratas e principalmente sem sentido quanto isto. Eu queria ter essa característica, com certeza eu seria mais feliz.

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