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Parece que há uma unanimidade entre economistas de diferentes tendências, nacionais e estrangeiros: o Brasil se sai bem dessa crise ou pelo menos se sai menos mal do que os outros.
Em resumo, entende-se que o pior já passou – teria sido o período entre o final de 2008 e início de 2009 – e que a recuperação já começou. Como a queda foi forte, o resultado final deste ano será negativo. Mas o Brasil chega ao final do ano já em crescimento razoável.
Uma das bases dessa recuperação é a China – que não está em recessão e, parece, já se recupera de um baque forte no mesmo período que o Brasil.
Para os Estados Unidos e Europa, as previsões são sombrias: uma crise longa e uma recuperação lenta.
O que cria uma dúvida: se os EUA e Europa seguem devagar, investirão menos e consumirão menos, especialmente, neste caso, as famílias americanas. Assim, a China exportará menos, logo produzirá menos (já que o consumidor local não substituirá o americano) e, portanto, precisará importar menos de países como o Brasil.
Ou seja, uma recuperação sem os Estados Unidos, principalmente, será necessariamente limitada.
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