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via Último Segundo :: Economia em 16/06/09
A superintendente da rede Magazine Luiza, Maria Luiza Helena Trajano, admitiu ter perdido a disputa com o Grupo Pão de Açúcar para a compra da rede Ponto Frio na reta final. "Ficamos na concorrência até o final com o Pão de Açúcar.Perdemos aos 48 minutos do segundo tempo", afirmou ontem a executiva, durante palestra em evento promovido pela Associação Comercial de São Paulo.Segundo ela, a companhia contratou o banco JP Morgan para assessorá-la nas negociações e deslocou 20 pessoas para atuar no processo de compra. "Foram três meses de árduo trabalho. O Pão de Açúcar subiu a proposta no final, quando o representante do nosso investidor no negócio estava num voo", disse.
A executiva destacou ainda que os recursos para a aquisição do Ponto Frio foram captados com o investidor externo da rede, o Capital Group, que tem 12,36% de participação no Magazine Luiza. "Vivi sete dias de luto, mas me sinto honrada de ter lutado até o final", afirmou ela, sem revelar os valores envolvidos na transação.
Segundo Luiza Helena, o diferencial da proposta do Pão de Açúcar para a compra do Ponto Frio foi a garantia de um preço mínimo para a troca de ações. "Estávamos com preço supercompetitivo até o último dia. A garantia de preço de ação foi o diferencial (da proposta do Pão de Açúcar)", disse ela, que não quis revelar o valor total da proposta do Magazine Luiza, nem qual seria o crescimento de participação do Capital Group na empresa caso a compra fosse efetivada.
Segundo a executiva, a compra do Ponto Frio não fazia parte da estratégia original da companhia, mas poderia antecipar em um ano um projeto de expansão de cinco anos. "O varejo é oportunidade e, quando surgiu, vimos que era possível", completou.
Luiza Helena disse também que a estratégia da rede, de agora em diante, será consolidar sua posição nos Estados onde já tem presença - além da Grande São Paulo, onde inaugurou suas primeiras lojas no ano passado. "Vamos continuar crescendo normalmente e estamos abertos a outras aquisições", afirmou, acrescentando ser possível utilizar os recursos encaminhados para a compra do Ponto Frio em outros negócios.
A executiva disse ainda que, para poder fazer frente às Casas Bahia - líder do segmento de eletroeletrônicos e eletrodomésticos do País -, a companhia poderá fazer uma Oferta Pública de Ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa para financiar essa expansão. "Se o mercado melhorar, o Magazine Luiza já está pronto há três anos para abrir o capital. Pode ser uma alternativa, só depende do mercado", disse.
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