terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tecnopuc e Fundacine: impulso para a animação!

 
 

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Comerciais e filmes produzidos por estúdios de animação no mercado global movimentam US$ 158 bilhões ao ano. Já no Brasil, anualmente são investidos R$ 81 milhões nestes projetos.
 
Uma pequena fatia desse bolo fica no Sul do país. Porém, o mercado por aqui deve aumentar, tendo como aposta uma parceria entre Tecnopuc e Fundacine, que prevê a implantação do CTPAv - Centro Tecnológico de Produção Audiovisual do Rio Grande do Sul.

Em fase de captação de recursos, o centro será construído em Viamão, ocupando uma área de 30 mil metros quadrados. Até o momento, o projeto está orçado em R$ 20 milhões.
 
Segundo João Guilherme Barone, coordenador do Curso de Produção Audiovisual da PUC-RS, o CTPAv irá fornecer "infraestrutura completa para produção cinematográfica no Rio grande do Sul, o que inclui produção em animação".

Para tanto, três estúdios serão construídos, sendo 1,2 mil metros quadrados só em um deles. "Não existe, fora o eixo Rio-São Paulo, algum estúdio com essa dimensão", diz Barone.

Haverá, ainda, uma área aberta para montagem de cidades cenográficas. Além disso, empresas de audiovisual poderão se instalar nas dependências do CTPAv - pagando aluguel mais barato.

"A ideia segue o modelo do Tecnopuc", conta Barone.

Por hora...
Mas enquanto o centro não fica pronto, projetos na área de animação vão sendo tocados no estado.

Em Porto Alegre, por exemplo, já vem sendo rodada a produção "As Aventuras do Avião Vermelho", longa de animação infantil baseado em técnicas 2D e 3D, dirigido por Frederico Pinto e José Maia, pela Armazém de Imagens, orçado em R$ 2 milhões.

O trabalho começou este ano e a previsão de lançamento é para 2011. A distribuição será nacional e também se projeta o mercado internacional.
 
"Existe uma grande demanda para esse gênero cinematográfico, pois há carência de filmes que atendam o público infantil no Brasil", afirma Pinto.
 
Santa Catarina também não fica atrás. Por lá, o estúdio Animaking produz o longa de animação "Minhocas", orçado em R$ 10 milhões e feito com a técnica de Stop Motion, sob co-produção da Globo Filmes e Fox Filmes.

Publicidade também pega o bonde
Outro ramo desse mercado é o publicitário. A produtora gaúcha de animação Dr. Smith, por exemplo, foi parceira, este ano, em uma produção inédita no Brasil, o primeiro comercial em 3D para a campanha da Paim Comunicação, exibido em salas de cinema em Porto Alegre com suporte para essa tecnologia.
 
Mão de obra tem, falta é demanda!
Segundo Nora Copstein, responsável pela área Comercial da Dr. Smith, no mercado de animação gaúcho, profissionais qualificados não faltam.

No entanto, o setor "ainda aguarda a geração de uma maior demanda, a partir de projetos com maior investimento financeiro, prazos estendidos de execução e possibilidade de trabalhar com potencial criativo e tecnológico máximos, para ultrapassar fronteiras e criar novas referências", conclui ela.

 
 

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