Ter uma sala decorada com quadros é algo bem tradicional. Mas quando esses quadros são vivos? Sim, essas plantas são naturais. E essa foi uma idéia inovadora, colocada em prática pela paisagista Gica Mesiara.
"Eu entrei no mercado de paisagismo porque eu queria muito ver a minha cidade mais verde, mais bonita, mais arborizada. E eu comecei a perceber que a gente não tinha espaço... Aí nasceu a idéia de trabalhar com os jardins verticais", conta.
Gica apostou tanto nessa vontade que jogou para o alto a carreira de 11 anos no mercado financeiro para se dedicar somente aos quadros vivos. Logicamente, a trajetória não foi nada fácil.
"Foi bastante custoso, porque não existia referência, é o primeiro produto. Não existia isso no mundo", lembra Gica.
Muito estudo, erros e acertos depois, aquela que era apenas uma idéia criativa se tornou uma realidade de sucesso. O produto se aprimorou e possui até sistema de rega automática, que funciona com um microcomputador interno. Bonitos, ecologicamente corretos e práticos, os quadros vivos, produzidos exclusivamente pela empresa de Gica, já são vendidos para América Latina, Europa e Estados Unidos. E isso graças a muita persistência.
"Eu via o produto pronto, então eu sabia que ele podia se materializar, porque tudo que existe um dia existiu na cabeça de alguém. Eu sempre falo que só os persistentes trazem para a realidade aquilo que têm em mente. Um dia alguém sonhou com a luz elétrica, um dia alguém sonhou que podia falar com o parente que estava longe. Eu me inspirava muito nessas pessoas", afirma.
Para quem quer seguir o exemplo de Gica e partir para o sonho do negócio próprio, uma boa dica é procurar o Sebrae, instituição que visa justamente incentivar o empreendedorismo brasileiro.
"É importante que o empreendedor faça um planejamento do negócio, ou seja, ele tem de procurar visualizar como é que vai ser a atividade dele lá na frente. Então, é importante que ele verifique o local em que ele vai atuar, quantos empregados ele precisa e quanto ele dispõe de recursos para iniciar essa atividade. Quer dizer, ele precisa fazer uma série de levantamentos e tem de estar ciente de que vai encontrar dificuldades pelo caminho", aconselha Paulo Melchor, consultor do Sebrae.
Saiba também que um bom empreendedor sempre deve:
- Assumir riscos
- Aproveitar oportunidades
- Conhecer o ramo
- Ser líder
- Ter talento
- Manter o otimismo
E para o negócio não afundar, faça uma análise de mercado, identificando se o seu produto é realmente necessário. Saiba para quem irá vender. Pense no futuro, e tenha certeza de que o lucro não virá rapidamente.
"Tenham muita perseverança e acreditem no negócio, que um dia a situação vai melhorar", finaliza Melchor.
Fonte: Catho Noticias
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