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Roteiro deste início de semana: amanhã, o IBGE mostra como a economia brasileira deu uma brecada brusca no último trimestre do ano passado, efeito da crise global. Dois dias depois, na quarta, final do dia, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) vai derrubar a taxa básica de juros dos atuais 12,75% para 11,25%, se prevalecer o entendimento da maioria dos principais analistas.
Por coincidência, na mesma quarta, mas pela manhã, o IBGE divulga o IPCA de fevereiro– índice de inflação que o BC toma como referência. Essa inflação deve vir relativamente elevada, na base de 0,5% para o mês e algo um pouco abaixo dos 6% para os doze meses encerrados em fevereiro último.
Como a meta oficial de inflação é de 4,5%, está claro que a coisa continua pressionada.
Por que então o Copom deveria reduzir os juros de maneira agressiva?
Porque a desaceleração da economia brasileira foi muito mais forte do que se esperava. O sinal de alerta veio com a produção industrial de janeiro, divulgada pelo IBGE na semana passada. Todo mundo esperava uma razoável recuperação em relação aos dados horríveis do final de 2008, mas apareceu uma recuperação pífia.
Ou seja, embora a inflação atual esteja acima da meta, a desaceleração da economia deve derrubá-la ao longo dos próximos meses. Logo, diz a regra do regime de metas de inflação, juros para baixo.
Ainda nesta semana, na sexta, o IBGE informa como foram as vendas do varejo em janeiro. Espera-se uma queda em relação a dezembro, já consideradas as diferenças entre um mês e outro. Será mais sinal de desaceleração da economia.
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