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via Letras em Destaque de Andréa Ilha em 11/04/09
Em geral, as frases apresentam uma sequência em que o sujeito é quem realiza uma ação (o verbo), como, por exemplo:"A criança riscou as paredes".
Sujeito: a criança.
Essa sequência, muito comum, tem um verbo na voz ativa, porque o sujeito realmente é quem age (por isso, ativa).
Agora, se a frase for mudada assim:
"As paredes foram riscadas pela criança", a configuração da frase mudou. Vê só: as paredes, que agora passam a ser o sujeito (porque há a concordância com o verbo), não agem mais, mas sofrem uma ação. Nesse caso, a voz é passiva, justamente porque o sujeito não age. Quem age? A criança. Então, "a criança" é o agente da passiva, porque ele é quem age (riscando as paredes) sobre o sujeito (as paredes).
Outros exemplos:
"O cachorro bebeu água" = voz ativa. Sujeito: o cachorro. Objeto direto: água.
"A água foi bebida pelo cachorro" = voz passiva. Sujeito: A água. Agente da passiva: o cachorro.
Viu que interessante? O que é objeto, na voz ativa, passa a ser sujeito. O sujeito passa a ser, então, o agente da passiva!
Mais:
"O padre rezou a missa". Qual o sujeito? Qual o objeto?
"A missa foi rezada pelo padre". Quem é o sujeito agora? E quem é o agente da passiva?
"O fogo queimou os papéis". Quem é o sujeito? Quem é o objeto?
"Os papéis foram queimados pelo fogo". E agora, o que ocorre?
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