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via Último Segundo :: Ciência e saúde em 22/07/09
Por John Whitesides WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defenderá uma ampla reforma na saúde numa entrevista coletiva no horário nobre de quarta-feira. As dúvidas sobre o plano vêm aumentando mesmo entre os democratas e as pesquisas de opinião indicam uma queda do apoio da população ao projeto. Os líderes no Congresso esforçavam-se para entrar em acordo sobre o custo e a extensão da proposta que é tratada como prioridade por Obama. Mas diminuíam as esperanças de que ela fosse votada antes do recesso de verão de agosto, como o presidente estabeleceu como objetivo.O pacote enfrenta oposição por todos os lados. Um grupo de democratas conservadores questiona o custo e o financiamento do plano. Os democratas mais liberais consideram que ele pode não ser tão eficaz e os republicanos criticam o valor orçado em 1 trilhão de dólares e percebem a chance de impor uma derrota política a Obama.
"Precisamos frear esse presidente. Ele tem promovido uma farra de gastos desde que assumiu o poder", disse o senador republicano conservador Jim DeMint.
"As políticas não estão compatíveis com as promessas. Eles estão sobrecarregando o povo americano com trilhões de dólares em dívidas", afirmou DeMint.
Obama intensificou a sua participação no debate, reunindo-se com democratas rebeldes da Câmara na Casa Branca na terça-feira e agendando compromissos relacionados à reforma na saúde ao longo da semana, cujo ápice será a entrevista coletiva marcada para as 22h (no horário de Brasília) de quarta-feira.
O plano de reforma prevê um programa público de seguro para competir com as seguradoras privadas, a expansão da cobertura para a maioria dos 46 milhões de norte-americanos não segurados e a redução nos custos da saúde que aumentam mais rápido que a inflação.
Os legisladores, no entanto, têm encontrado dificuldade para fechar acordo sobre os detalhes e uma série de pesquisas de opinião indica uma queda nas taxas de aprovação a Obama. O apoio à reforma da saúde caiu para abaixo dos 50 por cento, numa pesquisa do Washington Post.
Obama disse na terça-feira que o projeto "não estava onde precisaria estar", mas "ele permanecia confiante de que poderia ganhar aprovação".
O prazo de agosto para votar as versões do projeto em cada uma das Casas do Congresso, porém, parece cada vez mais difícil de ser atingido e os republicanos aumentam a pressão para frear o projeto. Obama quer que as primeiras versões sejam aprovadas antes do recesso da pausa de um mês para evitar que a oposição ganhe força durante o recesso.
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