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Se vendas e emprego na indústria no início de 2009 vieram pior que o esperado, com as vendas do comércio varejista (IBGE, janeiro) ocorreu o contrário. Foram melhores que as expectativas. Houve uma recuperação em relação ao final de 2008 e uma desaceleração de crescimento na comparação interanual (janeiro/09 contra janeiro/08).
É bom, mas há ressalvas, algumas apontadas pelo próprio IBGE. Liquidações, por exemplo. Vendas ruins no Natal deixaram estoques elevados nas lojas, que promoveram liquidações e queimas no início do ano. Foi também o caso de automóveis – a queima de estoques, turbinada pela queda de preço baseada na redução de impostos.
De todo modo, nota a consultoria LCA: no varejo restrito (exclui automóveis e material de construção) as vendas em janeiro praticamente retornaram ao nível de outubro, pré-crise. Vendas de automóveis ainda estão abaixo do pico de setembro, mas "menos" abaixo. E material de construção continua caindo, à espera dos planos do governos.
Uma pela outra, a LCA avalia positivamente. Há outros dados razoavelmente animadores: licenciamentos de automóveis e comerciais leves da Fenabrave, o maior consumo de energia elétrica, pesquisa da Fiesp indicando melhor expectativa dos empresários para março, Sinalizador da Produção Industrial da FGV.
Tudo somado, para a LCA, "depois de ter sofrido um tombo de 3,6% no 4º trimestre de 2008, o PIB brasileiro não deverá sofrer queda semelhante no 1º trimestre". A estimativa estabilidade ou ligeira alta na comparação 1o. trimestre 09/último 08.
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