sexta-feira, 13 de março de 2009

Redes sociais: funcionários satisfeitos contribuem para blindar empresa na web

Aos poucos, as organizações estão aprendendo que, tão prejudicial quanto deixar que seus colaboradores divulguem informações da companhia na internet é bloquear o acessos dos profissionais aos novos recursos provenientes da web 2.0

G.C. Lynch, CIO USA


Com as redes sociais, qualquer pessoa pode criar e publicar informações na internet. E, caso o funcionário escreva algo sobre a empresa na qual trabalha em páginas do Facebook ou mesmo noTwitter precisa estar preparado para arcar com as consequências.

Os CIOs de companhias de todos os portes têm demonstrado preocupação com as políticas de segurança e os acessos de seus colaboradores em sites de relacionamento. Contudo, ainda não há um consenso entre as organizações sobre qual a melhor forma de lidar com o comportamento dos funcionários e dos colaboradores nesse ambiente de web 2.0.

Recentemente, um funcionário do time Philadelphia Eagles acabou despedido após publicar suas impressões sobre a transferência de um jogador para uma equipe rival. Em sua página pessoal, escreveu que estava arrasado com a mudança e criticou a organização na qual trabalhava por ter deixado o jogador em questão mudar de lado.

Em outro caso, um profissional de comunicação da FedEx falou, por meio do Twitter, mal da cidade em que a empresa está sediada e também encarou a demissão como consequência.

As questões relacionadas às redes sociais, além de estarem presentes nas políticas internas das companhias, geralmente são levadas em conta nos processos de contratação. Não raro, sabemos do caso de profissionais da área de Recursos Humanos que checam os perfis de candidatos na internet antes de chamá-los para entrevistas, dinâmicas de grupo e outras iniciativas de seleção.

A discussão acerca do tema, entretanto, parece equivocada em muitos casos. Pois, em vez de criar regras para a participação dos colaboradores em redes sociais, as companhias deviam prestar atenção aos critérios que utilizam para proibir ou liberar a publicação de informações corporativas na web.

Óbvio que nenhum funcionário pode tratar de segredos operacionais ou estratégicos de suas organizações na internet. Mas, por outro lado, a proibição de menção ao nome da companhia também pode ser igualmente prejudicial à imagem da organização perante os seus diversos públicos.

O veto à publicação de qualquer dado de negócio passa a idéia de uma organização paranóica e sem a certeza de suas competências e decisões. Além disso, a postura proibitiva hoje não é mais bem-vista pelo mercado, o que inclui parceiros, clientes e acionistas.

Em todas as situações, a transparência – em relação a boas e más informações - representa a melhor opção para qualquer política de publicação de informações na web. Quando uma companhia tem boas iniciativas na área de Recursos Humanos e trata questões pessoais e operacionais de forma ética (mesmo que as decisões não agradem a todos) não precisa temer as impressões que seus colaboradores mostrarão ao mundo.


Fonte ciouol
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