terça-feira, 11 de setembro de 2007

O mercado do GED

Como em anos anteriores, durante as INFOIMAGENS, o CENADEM realiza sua pesquisa sobre o mercado brasileiro de GED e suas tecnologias.

Durante a INFOIMAGEM-2006, que aconteceu em setembro, entre os dias 12 a 14, em São Paulo , o CENADEM realizou a 13ª pesquisa.

O objetivo foi atualizar e mapear os mercados de GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos, Workflow com e sem processamento de imagens, WCM- Web Content Management, Organização e Métodos, ERP e outras tecnologias integradas ao GED. Avaliou ainda as intenções de uso do GED, Workflow em ambientes web e o tratamento de e-mails como documento.

O universo da pesquisa contemplou 262 questionários referentes a 154 diferentes empresas. Isso porque o GED e suas tecnologias podem ser utilizados como solução departamental ou corporativa. Ou seja, uma mesma empresa pode desenvolver sistemas diversos internamente, ou mesmo em outras regiões diferentes das sedes.

Os profissionais respondentes são das mais diversas áreas de atuação, das quais 23% de Tecnologia da Informação, 25% de Documentação, Biblioteconomia e Arquivologia, 15% de GED, 12% Gerência da Informação, 6% Informática, 3% ECM – Enterprise Content Management, 8% de outras áreas, 4% O&M, 1% Gerenciamento do Conhecimento e 2% da área de Internet.

Um item de muita importância para se verificar o comportamento do mercado quanto ao interesse pelas tecnologias envolvidas pelo GED é a área de atividade dos respondentes. Instituições Financeiras ( bancos, seguradoras e previdências) representam 16,1%, seguida por Tecnologia da Informação/Informática/GED/Internet, com 11,9%. Depois, vem Química, Petroquímica e Farmacêutica, com 9,6%. As áreas dos governos federal, estadual e municipal são as que mais demonstram também muito interesse em GED e tecnologias afins: 24,9% dos respondentes.

Outro dado importante é que, dos entrevistados, 57% têm poder de decisão em suas empresas. Os demais são fortes influenciadores em potencial para a implantação de sistemas.

Preocupação com o GED
A 13ª Pesquisa dedicou um capítulo para medir como a empresa/organismo estará, em relação ao GED, até o final de 2006. O universo, nesse item, foi de 204 empresas/organismos.

16,6 por cento das empresas pretendem ter sistemas de GED; 22,1% têm sistemas em uso; 27,5% estão pensando sobre o assunto; 10,3% têm projeto-piloto; 19,6% têm múltiplos sistemas em uso e 3,4% têm sistema terceirizado. Esses números revelam que, no total, 55,4% de alguma forma preocupam-se ou têm sistemas em uso.

Esse dado é muito importante quando comparado à preocupação com GED que as empresas, de modo geral, tinham na ocasião da 1ª Pesquisa, em 1993: 11% não estavam preocupadas com o assunto. Nessa 13ª Pesquisa, esse número caiu para 1%.

Os planos das organizações para a tecnologia de GED no período de 2007/2008

As respostas dos entrevistados para esse item medem o crescimento do mercado para o biênio em questão, fazendo-se notar que esse crescimento refere-se a sistemas implantados, e não ao volume em reais ou dólares nos investimentos para implantação.

Para esse item foram consideradas 204 respostas. Desse total, 63 pretendem de alguma forma ter sistemas de GED. Assim, esse número indica um crescimento de 30,9%.

Empresas com projeto-piloto perfazem 46%, sendo 38,1% em 2007 e 7,9% em 2008. Empresas com sistemas em uso somam 34,9% no biênio, sendo 30,1% em 2007 e 4,8% em 2008. Empresas com múltiplos sistemas em uso somam 13,3%, sendo 6,4% em 2007 e 7,9% em 2008. Sistema terceirizado é a opção para 4,8% dos respondentes, sendo 1,6% em 2007 e 3,2% em 2008.

Plataformas para os sistemas
Foram consideradas 78 respostas. Quanto às plataformas que serão utilizadas em 2007/2008, 35,9% deverão usar Microsoft, 21,8% Internet/Intranet, 23,1% Linux, 8,9% outras plataformas.

Workflow sem imagem
Em 2006, de um total de 190 respostas, 30% pensavam sobre o assunto. 51,6% já tinham sistemas.

Já para o biênio 2007/2008, das 190 empresas pesquisadas, foram consideradas 45 respostas, sendo que 46,7%, em 2007, terão projeto-piloto e 6,7% terão em 2008. 26,7% terão sistemas em uso em 2007 e 4,4% em 2008; múltiplos sistemas em uso, em 2007, somarão 6,7% e também em 2008.

Workflow com imagem
Foram consideradas 180 respostas. 38,3% estavam pensando no assunto até o final de 2006. Já 41%, de alguma forma, têm sistemas em uso.

Já para 2007/2008, foram consideradas 43 respostas. O índice de crescimento é de 23,9%.

Integração com outras tecnologias
Do universo pesquisado de 170 respostas, 42,4% das empresas e organismos estão pensando sobre a possibilidade de integração de sistemas ERP, CRM, eBusiness, eCommerce ou EBPP com soluções de GED ou COLD. 20,6% pretendem ter algum tipo de integração, 14,1% já têm algum tipo de integração em uso, 8,2% têm múltiplos sistemas integrados e 4,7% têm projeto-piloto. Apenas 8,8% não estão preocupadas com isso.

Essa 13ª Pesquisa mapeou também a intenção das empresas em ter eBusiness, GED, Workflow e COLD na web. O resultado apontou que 19,3% da empresas pretendem ter e 21% já têm tais sistemas em uso. Apenas 0,6% pretendem utilizar o ASP - Application Service Provider. 37,6% estão pensando sobre o assunto.

Tratamento do e-mail como documento
Perguntou-se quais os planos da organização para o tratamento do e-mail como documento, controle de temporalidade, disponibilização corporativa etc. 15% já têm algum sistema em uso, enquanto a maioria, 48,6%, ainda está pensando no assunto. 10% não estão preocupadas.

Web Content Management

Foi incluída na pesquisa uma questão relacionada ao WCM – Web Content Management. A pesquisa mostrou que o WCM está em ampla expansão no Brasil. Dentre as empresas pesquisadas, 45,4% não têm, mas pretendem implantar a solução nos próximos meses, 34,1% já têm sistemas e 20,5% não têm e não pretendem ter.

O&M
As pesquisas realizadas pelo CENADEM mostram que o futuro da área de Organização e Métodos é estável. Nessa 13ª pesquisa, das empresas pesquisadas, 25,8% disseram não ter órgão de O&M, mas têm Análise de Processos. 28,6% não têm O&M. A pesquisa mostrou ainda que 37,4% têm O&M, 0,7% têm, mas pretende terceirizar e 0,7% ainda têm, mas pretende extinguir. Das empresas pesquisadas, 6,8% não têm órgão de O&M, mas pretendem implantar.
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